
Desde sua estreia em 12 de agosto, Alien: Earth tem acumulado elogios tanto da crítica especializada quanto do público que acompanha a plataforma FX. Ambientada em 2120, a trama antecede os eventos do icônico filme "Alien" ao mostrar um misterioso pouso de nave que desencadeia uma série de descobertas aterrorizantes. O formato serial, ao combinar horror espacial e drama militar, conquistou um público que busca ficção científica mais densa e visualmente impactante.
O showrunner Noah Hawley, conhecido por trabalhos como "Fargo" e "Legion", reiterou em entrevista ao ScreenRant o desejo de seguir com a produção. Ele explicou que a equipe já tem ideias para expandir o universo, aprofundar personagens como Wendy (interpretada por Sydney Chandler) e explorar novas facções humanas que emergem da crise alienígena.
O elenco conta ainda com Alex Lawther, Essie Davis, Samuel Blenkin, Timothy Olyphant e Babou Ceesay, nomes que trazem peso à série e aumentam sua visibilidade no mercado internacional. A combinação de atores experientes e novos talentos tem sido apontada como um dos motivos pelos quais a série se destaca entre as produções de 2025.
Apesar do sucesso, a continuação depende exclusivamente da Disney/FX, que ainda não se pronunciou oficialmente. Hawley descreveu o processo de decisão como um “trabalho de casa” da rede, que analisa dados de audiência, retenção de assinantes e desempenho em métricas de engajamento. "É onde você termina, mais do que onde começou, que indica o apetite para uma segunda temporada", afirmou o criador.
Os números divulgados até agora apontam para um público fiel, mas os críticos apontam que a série ainda não atingiu os índices de visualização necessários para garantir a renovação automática. O cenário competitivo de plataformas de streaming, com lançamentos constantes de novas franquias sci‑fi, pressiona a Disney a avaliar se "Alien: Earth" pode gerar retorno suficiente para justificar novos investimentos.
Além das métricas, a decisão também leva em conta fatores estratégicos, como a agenda de lançamentos da Disney e a necessidade de equilibrar o portfólio entre conteúdos originais e licenças de franquias consolidadas. A empresa tem priorizado projetos que podem atrair grandes audiências globais, e uma série de ficção científica que se relaciona com um clássico do cinema pode ser vista como um ativo valioso, caso se prove rentável.
Para os fãs, a incerteza representa um risco de perda de narrativa. A história ainda tem várias linhas abertas, como a origem da nave que cai, o futuro da resistência humana e o destino da própria Wendy. Se a segunda temporada não for aprovada, a série poderá ser deixada em aberto, algo que já aconteceu com outras produções de sucesso recentemente.
Enquanto isso, Noah Hawley permanece otimista, mas ciente de que a decisão final está nas mãos corporativas. "Estou ansioso para ver o que a Disney vai fazer", concluiu, demonstrando que, apesar da pressão, ainda há esperança de que a série consiga um novo capítulo.
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