Flamengo supera pressão e garante classificação na Libertadores
O Maracanã recebeu um duelo tenso e movimentado na noite que definiu o futuro do Flamengo na Libertadores. A torcida, ansiosa pela vaga, viu um jogo com cara de decisão. O time carioca sabia que só a vitória interessava para garantir a classificação sem depender de outros resultados—e não desapontou.
A defesa do Deportivo Táchira se mostrou dura de furar, principalmente nos primeiros minutos. Mas o Flamengo, com posse de bola superior (63%), começou a ganhar espaço e criar chances, contando com a movimentação de Arrascaeta e Everton Cebolinha para abrir a defesa venezuelana.
O gol veio em um momento crucial ainda no primeiro tempo. Leo Pereira, normalmente discreto na área ofensiva, apareceu como surpresa após uma jogada ensaiada de escanteio e balançou as redes. Ele aproveitou uma bola desviada e mandou para o fundo do gol, quebrando o bloqueio dos venezuelanos e enlouquecendo o Maracanã.
Flamengo domina, mas Táchira resiste até o fim
Depois de marcar, o Flamengo não recuou. A equipe pressionou, ampliando o número de finalizações, foram 7 no total, mas parou em uma noite inspirada do goleiro do Deportivo Táchira. Ele garantiu pelo menos 8 defesas importantes, evitando um placar mais elástico. Gabigol e Pedro tiveram oportunidades claras, mas a pontaria não ajudou e a defesa venezuelana conseguiu bloquear boas chegadas do ataque rubro-negro.
No segundo tempo, o time brasileiro diminuiu um pouco o ritmo, mas soube controlar a posse de bola e cadenciar o jogo para evitar uma surpresa adversária. A defesa, liderada por Fabrício Bruno e pelo próprio Leo Pereira, se manteve atenta mesmo quando o Táchira arriscou alguns contra-ataques. O adversário venezuelano pouco ameaçou—somente duas finalizações certas durante toda a partida, bem defendidas por Rossi.
No apito final, a comemoração foi de alívio. A vitória colocou o Flamengo em segundo lugar no grupo C, atrás do surpreendente Liga de Quito, mas à frente do Central Córdoba e do próprio Deportivo Táchira. O resultado mantém o sonho do tri vivo e reforça aquela fama: em jogo grande, o rubro-negro sabe sofrer e buscar força onde ninguém espera—até em um gol salvador de um zagueiro.
